No Roda Viva da TV Cultura de ontem, a psicóloga presente no episódio da ‘pane’ emocional do time, não disse muito, mas não conseguiu negar o pânico
Mas a FOLHA falou!
Regina Brandão é psicóloga, com pós-graduação em Psicologia do Esporte pelo Instituto Superior de Cultura Física de Havana – Cuba, mestre em Desenvolvimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (RS) e doutora em Ciências do Esporte pela Unicamp, São Paulo.
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[tab title=”A verdade começa aparecer”]
Na Copa, atitudes do técnico irritaram CBF e atletas
fonte: FOLHA de SÃO PAULO 15/07/2014 02h00
O fiasco brasileiro na Copa do Mundo foi marcado pela turbulência entre a comissão técnica da seleção, jogadores e a direção da CBF.

A imagem de sábado (12), dos reservas ignorando o técnico Luiz Felipe Scolari e orientando o time na derrota para a Holanda, escancarou a falta de confiança dos atletas com o trabalho do treinador na reta final do Mundial.
Nesta Copa, Felipão, que teve nesta segunda (14) a sua saída da seleção anunciada oficialmente pela CBF, fracassou em sua especialidade: a de transformar os grupos em que trabalha em “famílias”.
Felipão, 65, nunca foi um expert em montar esquemas táticos originais, mas formava ambientes agradáveis aos atletas ao mesmo tempo em que os obcecava pela batalha. Foi assim em 2002, quando foi campeão. Mas o ambiente não se repetiu em 2014.
O vexame na reta final da Copa pode ser explicado, em boa parte, pela falta de de diálogo do treinador com os jogadores nos bastidores.
O ápice do constrangimento foi quando Felipão admitiu a seis jornalistas, em uma conversa no centro de treinamento da Granja Comary, que parte de seu grupo estava abalado emocionalmente por jogar uma Copa em casa.
Algo que se especulava somente por imagens, como a da choradeira depois da vitória nos pênaltis contra o Chile, acabou sendo confirmado pelo próprio treinador.

Nesse mesmo bate-papo, uma frase de Felipão chamou a atenção. Disse que trocaria um dos 23 convocados se pudesse fazer uma nova convocação naquele momento, mas não revelou o nome.
No grupo, jogadores candidatos a serem o “patinho feio”, como Jô, Hernanes e Maxwell, ficaram na berlinda e se sentiram desprestigiados. Mas não foram os primeiros a ficar nessa situação.
Na primeira fase, antes do jogo com o México, Felipão se desentendeu com Hulk.
O atacante sentiu dores na coxa esquerda nos treinos e foi sacado da partida. Depois do 0 a 0, Hulk, contrariado, disse que só não jogou porque o técnico não quis. Felipão afirmou que sentia que o jogador estava inseguro.
Editoria de arte/Folhapress | ||
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TREINA UM, JOGA OUTRO

Treinar com um time e escalar outro foi outra atitude que fragilizou Felipão com o grupo. Willian foi a principal vítima. Antes do fiasco contra a Alemanha (7 a 1), ele foi titular na maior parte do treino. No jogo, Felipão lançou Bernard, numa formação que não havia treinado junta.
O presidente da CBF, José Maria Marin, reprovou essa estratégia, e a Folhaapurou que ao menos dois atletas reclamaram de que o técnico não escalava quem era elogiado pela imprensa.
Além das estratégias equivocadas, Felipão também irritou a CBF ao não avisar que conversaria com jornalistas. Quando resolveu aparecer ao vivo no “Jornal Nacional”, da TV Globo, a direção da entidade só soube ao vê-lo na TV –e se enfureceu novamente.
Houve desgaste também por Felipão não se sentir protegido pela confederação em sua cruzada contra o que ele e o coordenador, Carlos Alberto Parreira, achavam ser um complô da Fifa para não deixar o Brasil levar o hexa.
Enquanto a comissão técnica reclamava da arbitragem e de uma suposta má vontade da Fifa com a seleção, a diretoria da CBF não manifestou apoio a essa ideia.
Até apelou, simbolicamente, ao cartão amarelo que suspendeu Thiago Silva do jogo com a Alemanha, mas não demonstrou publicamente estar de acordo com o pensamento da comissão técnica.
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[tab title=”Durante a Copa”]
Discurso de “Já estamos com a mão na taça” de Parreira sobrecarrega jogadores.
Felipão admite desequilíbrio emocional do time e chama psicóloga
Fernando Duarte e Paulo Passos
fonte: UOL, em Teresópolis (RJ) – 01/07/2014 – 01h30

A comissão técnica da seleção brasileira já não esconde o temor com o desequilíbrio emocional dos seus jogadores. Para tentar entender e solucionar os problemas enfrentados pelos atletas com a pressão de disputar a Copa do Mundo em casa, Luiz Felipe Scolari convocou novamente a psicóloga Regina Brandão, que trabalha com o treinador desde a década de 1990.
O técnico deverá se encontrar com a psicóloga na Granja Comary, em Teresópolis, ainda nesta terça-feira. No início da preparação do time ela esteve com todos os atletas da seleção brasileira. Assim como em 2002, quando também trabalhou na seleção, foi traçado um perfil de cada jogador que ficou com o treinador.
Em abril, o UOL Esporte revelou que a inexperiência do time em Copas do Mundo preocupava o técnico. Júlio César, Fred, Daniel Alves, Maicon, Thiago Silva e Ramires são os únicos que já tinham disputado um Mundial.

Felipão resolveu chamar Brandão novamente porque constatou um problema emocional na equipe na fase decisiva da competição. O capitão do time, Thiago Silva, que desabou antes da decisão por pênaltis, é o que mais preocupa o treinador. O zagueiro admitiu após a partida que pediu para não entrar como última opção na lista de cobradores de pênaltis na decisão com o Chile, sábado, no Mineirão.
“Bater pênalti é uma grande responsabilidade em casa e pedi a Deus para não chegar a minha cobrança”, disse ele. “Errei dois dos três últimos e o Felipão me perguntou: ‘Você pode ser o sexto?’ Eu disse que não. Pedi para ficar como último da lista atrás até do Júlio César. Não estava confiante”, completou.
A impressão de Felipão é de que Thiago Silva ficou sobrecarregado com a obrigação de ganhar a Copa do Mundo. Não foram poucas as vezes em que o zagueiro repetiu o discurso de autoconfiança do time. Ele não era o único. Na primeira semana de preparação na Granja Comary, em Teresópolis, Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da seleção, exaltou o clima de otimismo na seleção.
“Já estamos com a mão na taça” e “o campeão chegou e bem chegado” foram algumas das declarações do coordenador técnico, vencedor como técnico da Copa de 1994. “Se eu falar que nós não temos confiança para ganhar a Copa no Brasil imagina a repercussão. Nós confiamos nesses jogadores”, afirmou Parreira há um mês.

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[tab title=”Entrevista de Regina para o ‘NYT”]
Psicóloga conta detalhes de trabalho com Felipão ao ‘NYT’
03/12/2013 15h23
fonte: FOLHA de SÃO PAULO
Embora todas as 32 seleções classificadas para a Copa do Mundo estejam aguardando ansiosamente o sorteio que acontece na sexta-feira para determinar a composição dos grupos do torneio a ser disputado no ano que vem, em nenhum outro lugar a pressão é maior do que no Brasil.

As carreiras dos jogadores, equipe técnica e dirigentes da seleção brasileira dependem da vitória da equipe no torneio. As preocupações quanto ao custo astronômico de sediar a Copa do Mundo podem ser atenuadas, ao menos temporariamente, pela conquista do título. Até a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, tem interesse na vitória – os analistas políticos acreditam que, caso o Brasil vença, ela poderá se reeleger com facilidade.
É um grande fardo a carregar, e o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, um homem grandalhão e afável conhecido como Felipão, ocupa posição central no processo. Até agora, ao menos, suas avantajadas mãos parecem estar arcando bem com a pressão.
“Somos os anfitriões”, ele diz, “e isso significa que o mínimo que temos de fazer – o mínimo – é ganhar”.
Luiz Carlos Murauskas – 19.mai.06/Folhapress |
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A psicóloga Regina Brandão, em seu escritório, em 2006 |
Para ajudá-lo a manter o equilíbrio nesse percurso arriscado, ele conta com a ajuda de uma arma surpreendente: uma psicoterapeuta. Regina Brandão, professora da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, é parte da equipe técnica de Scolari desde o final dos anos 90. Mesmo que não seja especialista em estratégia de futebol, avaliou todos os jogadores selecionáveis a fim de ajudar Scolari a escolher um grupo de entre 40 a 50 dos mais talentosos futebolistas do mundo, dentre os quais ele e o Brasil esperam formar uma equipe imbatível de 23 atletas.
“Meu papel é traçar um perfil psicológico de cada um dos jogadores”, disse Brandão, em rara entrevista. “É ajudar Scolari com o individual e o coletivo. É compreender de que forma cada jogador se sente e como isso afeta a maneira pela qual ele joga”.

Jürgen Klinsmann usou os serviços de um psicólogo esportivo para preparar a seleção alemã antes da Copa de 2006, realizada na Alemanha. E ainda que isso possa contrariar os instintos de alguns técnicos, que gostam de projetar sua atitude vencedora no time e antecipam, ou ao menos esperam, que os jogadores reajam a ela, Scolari se esforça conscientemente para ser um camaleão. Brandão é a pessoa que o ajuda a decidir que cor adotar para cada equipe e cada jogador específico.
Para tanto, Brandão fez com que os jogadores de Scolari respondessem a uma série de questionários. Uma cópia de um deles foi exibida ao “New York Times”, e a amplitude das perguntas é considerável. Os jogadores foram convidados a classificar, em uma escala numérica, a forma pela qual determinados eventos os afetam, em sua avaliação. A escala numérica é acompanhada por imagens de rostos sorridentes, para os números associados a reações positivas, ou caretas, para as negativas.
Algumas das perguntas parecem bem básicas – por exemplo, como um jogador se sente ao marcar um gol contra. A chave, de acordo com Brandão, está não só no grau de reação de cada jogador mas nas comparações que o método permite com outros jogadores. Como parte de seu trabalho com Scolari, Brandão compilou dados de jogadores das seleções nacionais da Arábia Saudita e de Portugal – dois dos mais de 20 times que Scolari treinou em suas mais de três décadas como técnico. Comparar os dados dos jogadores, diz Brandão, permite que Scolari utilize sua experiência para formular um plano de trabalho com seu atual elenco.
Os números podem ser especialmente esclarecedores, em certos casos. Por exemplo, a análise de Brandão indica que os jogadores brasileiros e portugueses, que têm um idioma comum e muitas vezes são considerados culturalmente semelhantes, reagem de maneira oposta à maioria das situações. Os jogadores portugueses em geral são mais neutros em suas emoções, diz Brandão, e encontram motivação positiva em acontecimentos que os brasileiros em geral veem como claramente negativos, por exemplo receber um cartão amarelo.
Os brasileiros, de seu lado, são mais extremos em suas emoções e mais propensos a distrações relacionadas a questões externas. Por exemplo, a análise de Brandão constatou que Scolari precisava ser mais sensível com relação a jogadores no final de contratos com seus clubes; eles podem estar preocupados com seu futuro profissional.
Os dados de Brandão também oferecem orientação quanto a assuntos mais concretos. Enquanto alguns técnicos – entre os quais Klinsmann, hoje treinador da seleção dos Estados Unidos – gostam de manter segredo sobre a escalação de suas equipes até perto da hora do jogo, a fim de manter a motivação dos jogadores, Brandão aconselhou Scolari a ser franco com sua equipe sobre quem seriam os titulares. Os estudos realizados por ela mostram que os jogadores brasileiros se sentem mais confortáveis caso sejam informados com antecedência sobre sua situação.
“Os jogadores brasileiros muitas vezes têm percepção diferente da de outros jogadores quanto a situações semelhantes”, ela diz. “É uma questão verdadeiramente cultural, a forma pela qual se comportam, e as diferenças entre seu comportamento e o de jogadores de outros países. Eles são muito mais intensos que os jogadores de outros países, para o bem e para o mal. Administrar as emoções é essencial para Scolari”. Brandão conversa individualmente com os jogadores, periodicamente, e depois aconselha Scolari sobre as decisões mais importantes.
Quando ele treinava a seleção de Portugal em 2004, ano em que o país sediou a Eurocopa, a análise de Brandão sobre as qualidades de liderança dos jogadores levou Scolari a selecionar o veterano atacante Nuno Gomes como capitão, com Cristiano Ronaldo – o melhor jogador da equipe – como vice.
No caso do Brasil, a avaliação de Brandão sobre o estado emocional dos jogadores ajuda Scolari a dar forma a sua mensagem para o time, cujos integrantes estão espalhados por clubes de todo o mundo e se reúnem apenas esporadicamente para treinos e jogos da seleção. A parceria entre eles produziu sucessos: Scolari comandou o Brasil na conquista da Copa do Mundo de 2002.
Jerry Lampen – 04.jul.2004/Reuters |
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Scolari consola o atacante Cristiano Ronaldo na Euro-2004 |
“Nossos jogadores são muito habilidosos, estão entre os mais habilidosos do mundo”, diz Scolari. “Mas o que realmente importa é que tipo de pessoa eles são. Alguns são melancólicos, outros são mais agressivos. Essa é a parte científica. É a maneira pela qual vencemos”.
É por isso que Scolari consulta Brandão continuamente. É por isso que ele está tão preocupado com o sorteio desta semana, que determinará os três primeiros oponentes do Brasil. É por isso que ele escreveu uma carta aos seus jogadores em junho, implorando que tratassem a Copa das Confederações – torneio que pouca gente recordará – como algo sagrado.
Ele a redigiu em uma suíte de hotel do Rio de Janeiro, na noite anterior à final, escrevendo com paixão e enchendo duas páginas com uma coleção de frases de motivação (“VOCÊS são as pessoas especiais”) e floridas exortações (“o sorriso do sol, com seus raios de esperança, está lá para dizer: vão e realizem sua jornada”.)
Scolari incluiu citações de Martin Luther King e Walt Disney. Depois, passou uma cópia da carta por baixo da porta de cada jogador. Os atletas que a receberam, horas antes de entrarem em campo para enfrentar a Espanha na final da Copa das Confederações, um torneio preparatório para a Copa do Mundo, imediatamente compreenderam seu propósito.
“Tudo que fazemos, cada jogo que jogamos, faz com que o país se alegre ou se deprime”, diz o atacante Fred. Ele dá de ombros. “O Felipão”, ele diz, usando o apelido de Scolari, “nos ajuda a lidar com o sentimento de que pessoas morrerão caso não ganhemos”.
Fred estava exagerando, ostensivamente, mas não há como negar que o estado de espírito do Brasil está inextricavelmente ligado ao desempenho de sua seleção de futebol. Entre os assuntos comuns de conversa há ocasionalmente desejos conflitantes quanto ao estilo de jogo que a seleção deve assumir. A discussão é a seguinte: importa mais vencer ou jogar bonito?
Para Scolari, não há o que debater. Ele faz uma careta quando a questão surge, como se estivesse cansado dela há tempos.
“Sou criticado no Brasil por dizer o que penso, mas acredito que se você não puder jogar bonito e vencer, tem de jogar de outro jeito”, diz. “É preciso jogar feio. Para mim, jogar bonito e vencer é excelente, mas jogar bonito e perder é horrível. E quem disser o contrário é idiota”.
Ele toma um gole de água e pisca para o assistente.
“Se pudermos, vamos jogar bonito e vencer”, ele disse. “Se não, vamos só vencer”.
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[tab title=”Psicologia do Esporte”]
“Quem quer que esteja fisicamente bem preparado, pode fazer coisas incríveis com seu corpo. Mas quem junta a um corpo em forma, uma cabeça bem cuidada, é capaz de feitos excepcionais.” (Alexander Popov, melhor nadador da Olimpíada de 1996)
A psicologia do esporte (desporto) ainda é uma ciência muito recente. Nas faculdades de Educação Física ela já tem um tratamento diferenciado até com aulas específicas, mas ela ainda não é tratada como deveria ser nas faculdades de psicologia, que deveriam ter pelo menos uma disciplina opcional que dessem uma melhor noção do que esse tipo de psicólogo faz.
Hoje os psicólogos nessa área ainda encontram problemas, poucos livros e má remuneração.
Para executar esse trabalho, é importante que o profissional tenha a formação de psicólogo e posteriormente faça um curso de extensão.
Essa visão do ser que pratica o esporte, é muito importante para não se utilizar a psicologia limitadamente como ciência do comportamento. Muito mais do que isso, a psicologia pretende desenvolver e discutir com os atletas todas outras áreas de sua vida: Valores pessoais, motivações e percepções. Um atleta completo não é só um homem em seu perfeito estado físico. Como ser humano, ele é um conjunto de corpo e mente.
O esporte abre as portas para inseguranças, medos, ansiedades, estresses, agressões humanas e somatizações. Outra questão presente na vida do esportista é a aposentadoria, pois essa é uma carreira de curta duração. Por essas e por outras, o atleta vive na fronteira do desequilíbrio emocional.
O trabalho do psicólogo é fazer com que o atleta busque o equilíbrio, tanto físico quanto mental. O psicólogo do esporte trabalha no sentido de desenvolver no atleta maior percepção de seu corpo e mente. Os resultados são muitos, como aumento da concentração durante jogos, diminuição do estresse, automatização de cuidados básicos, velocidade de raciocínio para melhores respostas durante o jogo, entre outras.
Hoje as faculdades de Educação Física têm aulas voltadas para a Psicologia do Esporte. No entanto, são raras as faculdades de Psicologia que aprofundam os estudos na área. Mesmo com formação insuficiente, profissionais licenciados em Psicologia podem exercer a função de psicólogos do esporte. As faculdades de Educação Física, têm na sua grade aulas de Psicologia do Esporte à vinte anos, e nos cursos de Psicologia não existe nem a divulgação do assunto. Os psicólogos do esporte podem assumir diversos papéis, como educador, disseminando o conhecimento; como pesquisador, com interesse nas descobertas; e como clínico, para ajudar os atletas a desenvolverem estratégias psicológicas que os levem ao alto rendimento esportivo.
Segundo Regina Brandão, esses psicólogos que resolvem atuar com clínicos, devem diagnosticar e tratar psicopatias, dar e interpretar testes, fornecer serviços à comissão técnica, aos dirigentes e aos familiares dos atletas. É obrigação do psicólogo ter uma formação apropriada, rigorosa, feita por cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Suzy Fleury, também reconhecida psicóloga do esporte, fala que além de contribuir para a performance de atletas, se deve trabalhar para transformá-los em pessoas mais realizadas e felizes. Mais do que atletas, pessoas melhores. Ela explica um pouco as teorias que norteiam seu trabalho: • Teoria da Inteligência Emocional, que trata do papel que as emoções desempenham e diz que eles são muito mais importantes do que se acreditava anteriormente no sucesso individual e, como consequência, na vitória coletiva; • Teoria Psiconeuroimunológica, que estuda a relação entre mente / cérebro / sistema de defesa do organismo, que defende que a mente e o corpo estão intrinsecamente ligados e a sua interação exerce uma profunda influência sobre a saúde e a doença; • Teoria Psiconeuromuscular e Teoria Simbólica do Aprendizado, com diversos estudos sobre quanto mais prática mental melhor a performance na classe.
fonte: Wikipédia
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