Mestre Galo Preto – Série +70 (2016)

O músico, repentista e embolador, Mestre Galo Preto conta sobre as primeiras participações em programa de calouros, relembra os artistas que conheceu durante as apresentações em casas noturnas e fala sobre sua agilidade para rimar e improvisar.

Ele também comenta sobre o projeto “CD Mestre Galo Preto – Histórias que Andei”, contemplado pelo programa Rumos Itaú Cultural 2015-2016.

Entrevista realizada para a série +70, do Álbum Itaú Cultural, site de música do instituto, em dezembro de 2016, em São Paulo/SP.

Confira todas as matérias feitas para a série +70: http://albumitaucultural.org.br/mais70/.

Créditos

Presidente: Milú Villela
Diretor-superintendente: Eduardo Saron
Superintendente administrativo: Sérgio Miyazaki
Gerente do Núcleo de Música: Edson Natale
Coordenadora do Núcleo de Música: Andreia Schinasi
Produção do Núcleo de Música: Bianca Costa
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora de conteúdo audiovisual: Kety Fernandes Nassar
Produção audiovisual: Roberta Roque
Entrevista: Bianca Costa e Itamar Dantas (terceirizado)
Captação e edição: Gasolina Filmes

Foto: Ricardo Moura
Foto: Ricardo Moura

Tomaz Aquino Leão, conhecido como Mestre Galo Preto, nasceu em 08 de outubro de 1935, no hoje reconhecido Quilombo de Rainha Izabel, na cidade de Bom Conselho de Papacaças, Agreste Meridional do Estado.

Fonte: Patrimônio Cultural de  Pernambuco

Aos oito anos fez a sua primeira embolada e ainda na infância, no período que viveu em Garanhuns, ganhou o apelido Galo Preto (pois era brabo feito um galo).

Em 1947, chega ao Recife para trabalhar e passa a vender batatas nas ruas e portas das casas, fazendo improvisos com seu estilo irreverente e perspicaz.

Certo dia seus pregões impressionaram o poeta e escritor Ascenso Ferreira, que indicou o garoto à Rádio Clube de Pernambuco, dando início a sua carreira artística como cantador, repentista, coquista e embolador.

Um dos momentos significativos da sua trajetória foi a grande visibilidade nacional ao longo da década de 1970, quando esteve presente em programas da televisão nacional. Foi parceiro de personalidades da música popular brasileira, como Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Arlindo dos Oito Baixos e Jacinto Silva.

Depois de 11 anos longe dos palcos, Galo Preto retorna as atividades em 2008, no terceiro aniversário do programa Sopa de Auditório, continuando os cerca de setenta anos de carreira.

A vida e a obra de Galo Preto foram retratadas no documentário Galo Preto, o menestrel do coco.

Em 2007, participou do documentário Coquistas de Olinda contra a violência e em 2008, foi lançado o CD “Mestre que é bom mestre ensina o seu cantar…”, em comemoração aos seus 65 anos de carreira.

Atualmente, reside na cidade de Paulista e com seu pandeiro continua difundindo a poética e melodia do coco e da embolada. Em dezembro de 2011, o Mestre Galo Preto recebeu o título de Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco.

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