JC Net / TV TEM e G1 – A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirma fuga de 152 detentos durante rebelião em Bauru.
Até a tarde, 95 fugitivos foram recapturados pela polícia.
Helicóptero Águia sobrevoa a cidade para ajudar a localizar outros homens.
Policiais militares já recapturaram 95 homens, afirmou a PM, durante uma coletiva na tarde desta terça-feira, mas 57 continuam foragidos.
Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa para falar sobre a rebelião que causou pânico aos bauruenses no início da manhã desta terça-feira (24).
Fonte: JC Net às 18h22 de 24/1/2017
SAP confirma fuga de 152 detentos durante rebelião em Bauru
Até a tarde, 95 fugitivos foram recapturados pela polícia. Helicóptero Águia sobrevoa a cidade para ajudar a localizar outros homens.
Fonte: TV TEM via G1 Bauru e Marília, às 17h04 da tarde de 24/1/2017
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou que 152 detentos fugiram do Centro de Progressão Penitenciária (CPP 3) “Prof. Noé Azevedo”, em Bauru (SP), durante a rebelião desta terça-feira (24).
AS FAMÍLIAS dos REEDUCANDOS
Segundo informações da Polícia Militar, os presos colocaram fogo no prédio de três pavilhões e conseguiram fugir.
O capitão da Polícia Militar Juliano Loureiro diz que a situação foi controlada ainda de manhã. O Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar as chamas e o helicóptero Águia sobrevoa a cidade para localizar os fugitivos.

No período da tarde, chamas foram vistas novamente saindo de um dos pavilhões da penitenciária.
Os bombeiros informaram que não se trata de uma nova rebelião, mas sim de um foco de incêndio que não foi totalmente controlado e que equipes trabalham para controlar as chamas e fazer o rescaldo.
Segundo a SAP, o CPP 3 – antigo IPA (Instituto Penal Agrícola) – funciona em regime semiaberto e tem capacidade para 1.124 pessoas, mas abriga atualmente 1.427 presos. Já o sindicato dos agentes funcionários afirma que o CPP 3 tem capacidade para 742 presos e abriga 1.500.
O regime do CPP 3 é semiaberto e todos os detentos têm direito a trabalhar ou estudar fora da unidade. Segundo a SAP, hoje, 208 presos trabalham fora da penitenciária, outros 65 em empresas dentro da unidade e 358 trabalham em atividades de manutenção do próprio presídio. Os outros estão em férias escolares ou aguardam conseguir uma atividade.

COMO FUNCIONA o CPP3
Segundo a SAP, o CPP 3 – antigo IPA (Instituto Penal Agrícola) – funciona em regime semiaberto e tem capacidade para 1.124 pessoas, mas abriga atualmente 1.427 presos. Já o sindicato dos agentes funcionários afirma que o CPP 3 tem capacidade para 742 presos e abriga 1.500.
O regime do CPP 3 é semiaberto e todos os detentos têm direito a trabalhar ou estudar fora da unidade. Segundo a SAP, hoje, 208 presos trabalham fora da penitenciária, outros 65 em empresas dentro da unidade e 358 trabalham em atividades de manutenção do próprio presídio. Os outros estão em férias escolares ou aguardam conseguir uma atividade.
SEM VÍTIMAS
Três pavilhões estão com muitos danos, segundo o capitão da PM. Familiares de presos foram ao local em busca de informações de vítimas, mas o sindicato dos agentes penitenciários afirma que nenhum agente foi feito refém ou ficou ferido e que alguns presos ficaram feridos, mas nenhum com gravidade.

CAUSA PROVÁVEL da REBELIÃO
Apreensão de celular – Segundo o presidente do Sindicado dos Agentes Penitenciários, Gilson Pimentel Barreto, a rebelião em Bauru começou por causa de uma apreensão de celular dentro da penitenciária. “Durante uma ação dos funcionários no alojamento e pegaram um preso com um celular e a revolta começou devido a isso. Os funcionários estavam retirando o preso e o resto da população não aceitou.”
Ainda segundo Barreto, os detentos do CPP 3 em Bauru não estavam sendo monitorados com tornozeleira eletrônica porque o convênio entre o estado e a empresa não foi renovado. “Foi colocado fogo em papelões, tem alguns feridos, funcionários não ficou ninguém refém, mas não foram muitas fugas”, afirma.
PÂNICO na CIDADE
Por conta da rebelião, uma onda de pânico se espalhou na cidade. Comerciantes fecharam lojas e a unidade do Poupatempo em Bauru reforçou a vigilância. Os serviços públicos municipais foram retomados durante a tarde.
O antigo Instituto Penal Agrícola (IPA) de Bauru registra rebelião e fuga de 70 a 100 reeducandos durante a manhã desta terça-feira (24), segundo informações do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).
Viaturas da corporação estão por todo o local, assim como o helicóptero Águia da PM.
Fonte: JC Net às 09:05 da manhã de 24/1/2017

O atual Centro de Progressão Penitenciária 3 (CPP-3) “Prof. Noé Azevedo” de Bauru está localizado no km 349 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294).
O tenente coronel Flavio Kitazume (comandante do 4.o Batalhão de Polícia Militar) disse que a situação dentro da unidade está controlada e que a rebelião é caso isolado (ou seja, não há outras unidades prisionais nesta condição na região).
Ele destacou, ainda, que foram acionadas as forças policiais da região para apoio na recaptura dos foragidos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os internos colocaram fogo no setor de alojamentos do CPP-3 e o incêndio que começou a se espalhar pelo prédio. Os bombeiros estão no local para combater as chamas. Os três pavilhões chegaram a ser atingidos.

Há a informação de que empresas das imediações (Distrito Industrial 3) fecharam as portas.
Algumas lojas do Centro da cidade também começaram a fechar.
A Câmara de Vereadores de Bauru está fechada desde às 11h por ordem do presidente Alexssandro Bussola (PDT) devido a falta de segurança.
A Prefeitura também fechou as portas.
Os shoppings de Bauru seguem abertos, mas com alerta reforçado em segurança. Até porque alguns detentos, nas ruas, fizeram ameaças a quem encontravam pela frente. Já o Poupatempo fechou as portas.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP), o CPP-3 funciona em regime semiaberto e deveria abrigar até 1124 pessoas, mas está com número de internos acima de sua capacidade.
A maioria deles cumpre pena por crimes relacionados ao tráfico de drogas, mas também há condenados por homicídio, roubo e furto.
O CPP-3 é uma das 136 unidades prisionais e um dos 15 centros de progressão penitenciária do Estado. Bauru ainda conta com outros dois CPPs e um Centro de Detenção Provisória (CDP).
O JCNET acompanha o caso.