Publicado originalmente em 1976, “Poema sujo” transformou a paisagem da poesia brasileira com sua torrente arrebatadora de versos, expressão máxima de uma subjetividade convulsa pela atmosfera sufocante da ditadura.
Neste vídeo, Ferreira Gullar conta como criou o poema, escrito enquanto estava exilado na Argentina.
“Sentia-me dentro de um cerco que se fechava. Decidi, então, escrever um poema que fosse o meu testemunho final, antes que me calassem para sempre.”
Poema clássico de Ferreira Gullar testa os limites da linguagem poética.
Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira
(São Luís, 10 de setembro de 1930 – Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2016)
Apresentação
“Sentia-me dentro de um cerco que se fechava. Decidi, então, escrever um poema que fosse o meu testemunho final, antes que me calassem para sempre”, escreveu Gullar.“Imaginei que poderia vomitar, em escrita automática, sem ordem discursiva, a massa da experiência vivida – lançar o passado em golfadas sobre o papel e, a partir desse magma, construir o poema que encerraria a minha aventura biográfica e literária.”
Quarenta anos depois, o poema continua atual como nunca.
Ficha Técnica
Capa: Elaine Ramos
Páginas: 112
Formato: 14.80 x 21.00 cm
Peso: 0.166 kg
Acabamento: Brochura
Lançamento: 16/08/2016
ISBN: 9788535927672
Selo: Companhia das Letras
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Ferreira Gullar foi um escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaístabrasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo[2]. Foi o postulante da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras, na vaga deixada por Ivan Junqueira,[3][4] da qual tomou posse em 5 de dezembro de 2014.[5]
Ferreira GullarFonte: Wikiwand |
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Nome completo | José Ribamar Ferreira |
Nascimento | 10 de setembro de 1930 São Luís, Maranhão |
Morte | 4 de dezembro de 2016 (86 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | ![]() |
Progenitores | Mãe: Alzira Goulart Pai: Newton Ferreira |
Ocupação | Poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta |
Prêmios | Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1976) Prêmio Machado de Assis (2005) Prêmio Camões (2010) |
Magnum opus | Poema Sujo (1976) |
Assinatura | |
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As duas primeiras páginas de:
Poema Sujo
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