Programa exibido em 1984.
Paródia dos pastores evangélicos cujo único interesse é arrecadar ofertas.
O nome faz referência a Jim Jones, um psicopa tafanático religioso americano, que organizou um suicídio em massa.
Timothy da Silva, como é conhecido, enriqueceu com sua família por meio da falsa seita que criou.
Diria ele para seus filhos, depois de apresentá-los um a um: “Podem correr a sacolinha…”. “Que a paz de Tim Tones esteja em todos os lares.“
Francisco “Chico” Anysio de Oliveira Paula Filho (Maranguape, 12 de abril de 1931 — Rio de Janeiro, 23 de março de 2012) foi um humorista, ator, comentarista, compositor, diretor de cinema, escritor, pintor, radialista e roteirista brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, emissora onde trabalhou por mais de 40 anos.
Ao dirigir e atuar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha,Walter D’Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas do Brasil.[1][2][3][4]
Biografia
Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha sete anos de idade. Decidiu tentar fazer um teste para locutor de rádio quando a sua irmã também faria. Saiu-se excepcionalmente bem no teste, ficando em segundo lugar, somente atrás de outro jovem iniciante, por coincidência, o próprio Silvio Santos.[5]
Na rádio na qual trabalhava, a Rádio Guanabara, exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel carbono de Renato Murce. Na década de 1950 trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950, Chico passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica. [6]

Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959 estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total. Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções. [6]
Chico Anysio foi um dos responsáveis pela intermediação referente ao exílio de Caetano Veloso em Londres. Quando completou dois anos de exílio, Chico enviou uma carta para Veloso, para que este retornasse ao Brasil. Caetano e Gilberto Gil haviam sido presos em São Paulo, duas semanas depois da decretação do AI-5, o ato que dava poderes absolutos ao regime militar. Trazidos ao Rio de carro, os dois passaram por três quartéis, até viajarem para Salvador, onde passaram seis meses sob regime de prisão domiciliar. Em seguida, em meados de 1969, receberam autorização para sair do Brasil, com destino a Londres, onde só retornariam no início de 1972.[7]
Desde 1968 esteve ligado à Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num elenco que contava com os artistas mais famosos do Brasil; e graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni. Após a saída de Boni da Globo nos anos 1990, Chico perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.
Em 2005 fez uma participação no Sítio do Pica-pau Amarelo, onde interpretava o “Dr. Saraiva” e, recentemente, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo. [8]
Em 2009, participou da dublagem brasileira de Up – Altas Aventuras como o protagonista Carl Fredericksen.[9] O elenco também incluía seu filho Nizo Neto.[10]
Fonte: Wikiwand
Chico Anysio | |
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Nome completo | Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho |
Nascimento | 12 de abril de 1931 Maranguape, ![]() |
Morte | 23 de março de 2012 (80 anos) Rio de Janeiro, ![]() |
Nacionalidade | ![]() |
Cônjuge | Malga Di Paula |
Ocupação | Humorista, ator, radialista,diretor |
Principais trabalhos | Chico City Chico Total Chico Anysio Show Escolinha do Professor Raimundo |
Religião | Ateu |