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“Viva a independência e a separação do Brasil. Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil. Independência ou morte!”
Dom Pedro I – No Dia da Independência, em 7 de Setembro de 1822
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“Tudo farei para o povo, mas nada pelo povo.”
Dom Pedro I – Citado em Joffily, Bernardo. Istoé Brasil, 500 anos p. 52. Grupo de Comunicação Três: São Paulo, 1998. ISBN 85-7368-154-3 (7 de abril de 1834)–Antes de abdicar e após perder o apoio popular.
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“Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!”
- – No Dia do Fico, em 9 de Janeiro de 1822
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“Aqui têm a minha abdicação. Estimarei que sejam felizes. Retiro-me para a Europa e deixo um país que sempre amei e que amo ainda.”
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- – Em 7 de Abril de 1834; citado em “Revista do Instituto Historico e Geographico Brasileiro: Volume 76,Parte 1” – página 269, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – Imprensa Nacional, 1913
Fonte das Citações: Wikiquote
Fontes biográficas: Wikiwand
Pedro I & IV (Queluz, 12 de outubro de 1798 – Queluz, 24 de setembro de 1834), apelidado de “o Libertador” e “o Rei Soldado”,[nota 1] foi o primeiro Imperador do Brasil como Pedro I de 1822 até sua abdicação em 1831, e também Rei de Portugal e Algarves como Pedro IV entre março e maio de 1826.
Era o quarto filho do rei João VI de Portugal e sua esposa a infanta Carlota Joaquina da Espanha, sendo assim um membro da Casa de Bragança. Pedro viveu seus primeiros anos de vida em Portugal até que tropas francesas invadiram o país em 1807, forçando a transferência da família real para a colônia do Brasil.

Pedro ca. 1816, por Jean-Baptiste Debret.
O estouro da Revolução Liberal do Porto em 1820 forçou a volta de João VI para Portugal em abril do ano seguinte, com Pedro ficando no Brasil como seu regente.
Ele precisou lidar com ameaças de tropas portuguesas revolucionárias e insubordinadas, com todas no final sendo subjugadas.
Desde a chegada da família real portuguesa em 1808 o Brasil tinha gozado de grande autonomia política, porém a ameaça do governo português de revogar essas liberdades criou grande descontentamento na colônia. Pedro ficou do lado dos brasileiros e declarou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822.
Foi aclamado como seu imperador no dia 12 de outubro e derrotou todas as forças fiéis a Portugal até março de 1824. Alguns meses depois esmagou a Confederação do Equador, uma revolta separatista que havia tomado algumas províncias do nordeste brasileiro.
Uma nova rebelião se iniciou na província Cisplatina no começo de 1825, com a subsequente tentativa por parte das Províncias Unidas do Rio da Prata de anexá-la levando o Brasil a entrar na Guerra da Cisplatina.
Nesse meio tempo Pedro também se tornou o monarca de Portugal após a morte de seu pai, rapidamente abdicando do trono em favor de sua filha mais velha Maria II. A situação piorou em 1828 quando a guerra no sul fez o Brasil perder a Cisplatina, que tornou-se o país independente do Uruguai.
No mesmo ano o trono de Maria foi usurpado pelo infante Miguel, irmão mais novo de Pedro. Seus casos sexuais extraconjugais criaram grandes escândalos e também mancharam sua reputação.
Mais dificuldades sugiram no parlamento brasileiro, onde os debates políticos passaram a ser dominados a partir de 1826 com a discussão sobre se o governo deveria ser escolhido pelo imperador ou pela legislatura. Pedro foi incapaz de lidar com os problemas simultâneos do Brasil e Portugal, por fim abdicando do trono brasileiro em 7 de abril de 1831 em favor de seu filho mais novo Pedro II e partindo para a Europa.
Pedro invadiu Portugal em julho de 1832 no comando de um exército. Inicialmente seu envolvimento parecia ser em uma guerra civil portuguesa, porém logo o conflito ficou maior e englobou toda a península Ibérica em uma disputa entre defensores do liberalismo e aqueles que queriam a volta do absolutismo. Pedro acabou morrendo de tuberculose em 24 de setembro de 1834, poucos meses depois dele e os liberais terem se saído vitoriosos. Ele foi considerado por contemporâneos e pela posteridade como uma figura importante que auxiliou na propagação dos ideais liberais que haviam permitido que o Brasil e Portugal deixassem os regimes absolutistas para formas mais representativas de governo.
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