O filósofo Mario Sergio Cortella aponta características, posturas e movimentos que os educadores devem cultivar para a construção de novos paradigmas na Educação
. –Temos um sinal curioso de uma certa distorção pedagógica quando alguém nos diz ‘os alunos de hoje não são mais os mesmos’ e continua dando aula como a 10 ou 15 anos atrás. –Toda mudança implica um desequilíbrio momentâneo. O medo desse desequilíbrio pode ser paralisante. Se, na tentativa de andar, um bebê não tivesse a coragem de enfrentar isso, ele nunca andaria. –Aquele que lida com o futuro, que lida com a Educação, no qual se deseja uma melhor condição de existência, na qual a vitalidade, a dignidade e a fraternidade tenham lugar, é um educador esperançoso”.
Conteúdo:
– Novos paradigmas;
– Momentos graves são também momentos grávidos;
– Cautela reflexiva e cautela imobilizadora;
– Paciência histórica, paciência pedagógica e paciência afetiva;
– O desenvolvimento da competência coletiva;
– O desafio de mudar;
– A capacidade de esperança.
Publicado em 22/02/2013
Mario Sergio Cortella é Filósofo, Mestre e Doutor em Educação pela PUC- SP; foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992); tem várias obras publicadas no campo da Filosofia e da Educação; é consultor e conferencista em universidades, instituições (escolares e não-escolares) e redes públicas de