“Não se nasce mulher: torna-se…”
– Simone de Beauvoir em “O segundo sexo” [Le deuxième sèxe] (1949)
“O que é um adulto? Uma criança inchada pela idade.”
– Qu’est-ce qu’un adulte? Un enfant gonflé d’âge.– La Femme rompue: L’Age de discrétion – página 56, Simone de Beauvoir – Gallimard, 1967 – 256 páginas
Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
Simone de Beauvoir (9 de janeiro de 1908 – 14 de abril de 1986)
filósofa, ensaísta e escritora francesa
“O homem é livre; mas ele encontra a lei na sua própria liberdade.”
– L’homme est libre ; mais il trouve sa loi dans sa liberté même– “Pour une morale de l’ambiguïté: suivi de Pyrrhus et Cinéas” – Página 226; de Simone de Beauvoir – 1962 – 370 páginas
“Todas as vitórias ocultam uma abdicação.”
– Toute réussite déguise une abdication– “Mémoires dúne jeune fille rangée” – – Página 243; de Simone de Beauvoir – Publicado por Gallimard, 1958 – 502 páginas
“O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles.”
– Ce qu’il y a de scandaleux dans le scandale, c’est qu’on s’y habitue– “Les écrits de Simone de Beauvoir: la vie, l’écriture, avec en appendice …” – Página 191; de Claude Francis, Simone de Beauvoir, Fernande Gontier – 1979 – 614 páginas
“O presente não é um passado em potência, ele é o momento da escolha e da ação.”
– Simone de Beauvoir citada em “Amor e liberdade: ensaio de moral conjugal” – Página 247, de Paul Eugène Charbonneau – Ed. Herder, 1968, 2. ed. – 309 páginasLe présent n’est pas un passé en puissance, il est le moment du choix et de l’action.– Pour une morale de l’ambiguïté: suivi de Pyrrhus et Cinéas – Página 110, de Simone de Beauvoir – Gallimard, 1962 – 370 páginas
“A relação dos dois sexos não é a das duas eletricidades, de dois pólos. O homem representa a um tempo o positivo e o neutro, a ponto de dizermos ‘os homens’ para designar os seres humanos … A mulher aparece como o negativo, de modo que toda determinação lhe é imputada como limitação, sem reciprocidade.”
– Simone de Beauvoir em “O segundo sexo” [Le deuxième sèxe] (1949)
“A humanidade é masculina e o homem define a mulher não em si mas relativamente a ele; ela não é considerada um ser autônomo.”
– Simone de Beauvoir em “O segundo sexo” [Le deuxième sèxe] (1949)
“Os termos masculino e feminino são usados simetricamente apenas como uma questão de formalidade. Na realidade, a relação dos dois sexos não é bem como a de dois pólos elétricos, pois o homem representa tanto o positivo e o neutro, como é indicado pelo uso comum de homem para designar seres humanos em geral; enquanto que a mulher aparece somente como o negativo, definido por critérios de limitação, sem reciprocidade. … Está subentendido que o fato de ser um homem não é uma peculiaridade. Um homem está em seu direito sendo um homem, é a mulher que está errada.”
– Simone de Beauvoir em “O segundo sexo” [Le deuxième sèxe] (1949)
“Se a mulher foi, muitas vezes, comparada à água, é entre outros motivos porque é o espelho em que o Narciso macho se contempla; debruça-se sobre ela de boa ou de má-fé. Mas o que, em todo caso, ele lhe pede é que seja fora dele tudo o que não pode apreender em si, pois a interioridade do existente não passa de nada e, para se atingir, ele precisa projetar-se em um objeto. A mulher é para ele a suprema recompensa porque é sob uma forma exterior que ele pode possuir, em sua carne, sua própria apoteose.”
– Simone de Beauvoir em “O segundo sexo” [Le deuxième sèxe]
“Tesouro, presa, jogo e risco, musa, guia, juiz, mediadora, espelho, a mulher é o Outro em que o sujeito se supera sem ser limitado, que a ele se opõe sem o negar. Ela é o Outro que se deixa anexar sem deixar de ser o Outro. E, desse modo, ela é tão necessária à alegria do homem e a seu triunfo, que se pode dizer que, se ela não existisse, os homens a teriam inventado.”
– Simone de Beauvoir em “O segundo sexo” [Le deuxième sèxe]





